Controlado pela indiana Mahindra desde 2015, o estúdio Pininfarina vai produzir um super desportivo eléctrico alimentado por hidrogénio. Chamado H2 Speed, ele fora apresentado no Salão de Genebra de 2016 como conceito, sendo eleito o melhor protótipo do evento. A variação definitiva, exposta na edição desse ano da mostra suíça, terá apenas 12 exemplares montados. Ao seu lado, o lançamento tem a companhia de outro conceito, chamado HK GT.
Criado em parceria com a franco-suíça GreenGT, o H2 Speed é o primeiro carro a hidrogenio de alto desempenho. Sem homologação para as ruas, o modelo possui quatro motores eléctricos, instalados em cada uma das rodas, energizados por baterias alimentadas por célula de combustível movida a hidrogenio. São 653 cv, que levam o coupe de zero a 100 km/h em 3,4 segundos e até os 300 km/h. Do escape sai apenas vapor de água. No tanque, os 8,6 kg do material são repostos em cerca de três minutos.
Para desenvolver o H2 Speed, a Pininfarina uniu-se à GTGreen. Na criação do conceito HK GT, a italiana aliou-se à asiática Hybrid Kinetic Group. Segundo o estúdio, o modelo é uma reinterpretação dos granturismos de luxo, com 2+2 lugares. Com 4,98 metros de comprimento, o cupê tem linhas que “ocultam” a carroçaria corpulenta, mas escondem algo ainda mais precioso: o sistema de propulsão.
Tal qual o H2 Speed, ele também é formato por quatro motores eléctricos, instalados cada um em uma das rodas. A Pininfarina afirma que o conjunto rende “mais de 1.088 cv”, levando o HK GT de zero a 100 km/h em 2,7 segundos, com máxima de 350 km/h. A autonomia “sem emissões” fica em torno de 160 km, mas pode ultrapassar os 1.000 km com extensores de distância. Quais são eles? Há três opções: um sistema a hidrogenio como o do H2 Speed, um gerador por microturbina apto a consumir praticamente todo tipo de combustível (gás, etanol, gasolina, diesel etc) ou um propulsor a combustão tradicional.
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